Branding Oh, Diabo
A Oh, Diabo é uma marca de roupa portuguesa, irreverente e provocadora, com raízes no humor negro, na crítica social e num imaginário popular carregado de símbolos. O meu desafio foi construir um universo visual coeso, contemporâneo e escalável, que respeitasse o ADN da marca e que ganhasse força tanto nas peças físicas como no ambiente digital.
Processo Criativo
Comecei por mergulhar no universo da marca: expressões populares, figuras míticas, códigos visuais da cultura portuguesa e da estética punk/DIY. A partir daqui, defini uma direção visual onde o grotesco se encontra com o minimalismo gráfico — uma tensão criativa entre caos e controlo.
O branding partiu da criação de um logótipo tipográfico com variações modulares, pensado para ser adaptável a vários suportes: etiquetas, packaging, digital e merchandising. A paleta de cores é reduzida, mas contrastante, privilegiando o preto, branco cores de confronto, ironia e provocação.
Ilustração & Conteúdo Digital
Desenvolvi um conjunto de ilustrações originais inspiradas em ícones religiosos, caveiras, figuras diabólicas e slogans mordazes. Estas peças vivem tanto nos produtos como nas redes sociais, criando uma linguagem gráfica reconhecível e coerente. O conteúdo para redes sociais segue um ritmo de publicação pensado para reforçar o engagement da comunidade e provocar partilhas, mantendo sempre o tom ácido e direto da marca.
Estratégia de Ativação
Para reforçar a presença da marca no meio alternativo nacional, estabeleci uma parceria com a banda Klatter, criando oportunidades de visibilidade cruzada e ligação à cena musical e underground. Paralelamente, defini um plano de marketing que inclui a participação em feiras, eventos e concertos, não só como ponto de venda físico mas também como momento de ativação direta da marca, sempre articulado com a sua loja online.
Objetivos
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Criar um sistema de identidade visual flexível e memorável.
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Produzir conteúdo ilustrado com forte carga simbólica e cultural.
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Estabelecer uma presença digital sólida, com especial foco no Instagram como canal principal da marca.
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Estimular o crescimento orgânico da comunidade com conteúdos partilháveis e disruptivos.
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Ativar a marca em contextos culturais que reforcem a sua identidade e gerem novas audiências.
Resultado: uma marca que não pede licença para existir — grita, incomoda e, sobretudo, não passa despercebida.